é por enquanto o Daniel, companheiro nessa travessia que o blog do CAJU tem feito pelo mundo. Agradecemos pelo carinho e pela cumplicidade nessa luta muito doida em que nós caleidoscopicamente, entropicamente, involuntariamentre entramos; entramos para ganhar!
Ressalto também que o outro não-vencedor, o Anônimo, teve um sonho muito interessante, que contou a nós inspirado no desenho do post passado. Aguarde, pois seu sonho também será trazido à luz de um post especial ^^
"Caju é minha fruta preferida!
mais até do que toda eclésia que se faz com as saladas de frutas, uma orgia de caju (e de castanhas) é o céu onde a ideologia não alcançará jamais.
Mas entre um cajueiro solitário e uma Ideolorgia, prefiro claro a segunda, porque árvore solitária é boa companhia para os pássaros que não comem frutos, porque frutos são filhos e filhas da fecundação. E para fecundar é preciso no mínimo 2. E com 2 ou mais já é orgia!
Prefiro as saladas de frutas para aumentar a sensibilidade dos gostos, aumentar a subjetividade tão produtiva dos conflitos de vontades, de relações, de imagens e ações, prefiro as saladas de frutas que incluem tudo até o azul, como o mirtillo (uma fruta azul) e o absinto. Para as saladas de frutas que são apenas brancas, ou verdes, ou vermelhas; essas monotônicas dependem tanto da autoridade que precisam incluir em seu rótulo sua legenda, que diz: maçã: o fruto da árvore do conhecimento.
Entre a árvore e o conhecimento, fico é claro com á árvore, porque nunca sei que frutos virão na primavera, e o conhecimento é (quase) sempre a sensação vazia das palavras pouco interpretadas. Gosto das maçãs, mas prefiro a pera, e a manga, e sobretudo jasmin e caju.
Porque frutas não são só açúcar, nem são só cor, ou só cheiro, ou só época e estação. Frutas são sementes, são promessas, são presentes e são compromissos. A fruta é para o corpo o que o amor é para a vida: néctar.
Pólen é a letra, o símbolo mínimo que faz das nuvens sentenças inteiras. E enquanto ideolorgia, sou tempestade."
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